Esse filme era legal, uma hora os caras arrebentavam uma impressora. Impressora é uma máquina do mal.
O empregado terceirizado adora. O despachante também. O funcionário público, nem se fala, se tirar isso do cara, ele morre. Sem a burocracia, todo o poder dele some.
Atrás de uma mesa está essa esfinge, esse homem que fala em enigmas e pede feitos imposssíveis que te custarão um braço, uma perna ou pelo menos meia hora da sua vida numa fila. Eu lhes dou o burocrata!
Talvez ele tenha razão. Sem regras e leis que podem ser deslanchadas e esfregadas na cara do homem comum – esse indizível ignorante – sem artigos, procedimentos e requerimentos a coisa simplesmente não anda, e se a bomba explodir no meu colo depois não é você quem vai vir resolver, né? Tenha a santa paciência, meu amigo! Assim não dá!
A vida na repartição, no escritório, no secretariado, nos corredores de Brasília é assim.
Todo mundo sabe alguma coisa essencial que você não sabe.
E você, colega, é um descerebrado segurando uma fila que precisa andar.
Próximo!
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